Depois de conhecer
Jesus, Paulo determinou-se a levar a mensagem de Cristo aos gentios e deixou de
lado todo o conforto de ser um cidadão romano, fariseu, conhecedor da Lei e
aceitou de bom grado viver pelo Evangelho. Paulo não acoitado, caluniado, mas não
se deixou vencer pelo mal. Mesmo sendo caluniado reagiu às falsas acusações e à difamação, não com vingança, mas mostrando
com detalhes as coisas que Deus fizera por intermédio do ministério dele. É interessante
observar que ele não chama a si o mérito e não diz as coisas que ele fez, mas, sim
as que Deus fez através dele. Esse é um aspecto do caráter do apóstolo que
devemos ter como exemplo. Precisamos reconhecer que nada somos ou nada temos,
somos apenas mordomos daquilo que o Senhor nos entregou. Também vemos que Paulo,
ao contrário do que diziam sobre ele, não estava ensinando os judeus a se
afastarem de Moisés, pois tinha um profundo respeito pela Lei e pelos costumes
judaicos, apesar de ter compreendido que Jesus cumpriu a Lei. Ao respeitar a
tradição, ele não negava a Cristo, tampouco a colocava em maior nível de importância,
mas a partir do Antigo Testamento, direcionava as pessoas para Jesus. Ele ensinou
que a salvação não é pelas obras, ou por mérito pessoal, e tampouco afirmou que
as pessoas deveriam abandonar sua herança e seus costumes para serem salvas,
mas foi injustamente caluniado. Paulo não lutou para provar que estava certo. Ele se
humilhou e prosseguiu na missão que o Senhor lhe havia confiado, confiando no
que disse o Senhor a Davi e que é também uma promessa aos que fazem a Sua
vontade
E estabelecerei o seu reino para
sempre, se perseverar em cumprir os meus mandamentos e os meus juízos, como até
ao dia de hoje. 1 Crônicas 28:7
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