Na passagem da
tentação no deserto, constatamos sobre o diabo que vem se mostrando desde o
Éden: a persistência do inimigo. Mesmo tendo sido rechaçado no primeiro momento
em que, aproveitando-se do momento de fome de Jesus que jejuava por 40 dias,
sugerindo- Lhe que usasse Seu poder para transformar pedra em pão, o diabo não
desistiu. Levando Jesus à Cidade Santa, colocou-O sobre o pináculo do templo e
uma vez que Jesus replicou a primeira tentação afirmando que confiava em Deus
que não O deixaria perecer de fome, sugeriu que Ele se atirasse do alto, pois
se confiava tanto em Deus, e certamente, Ele mandaria Seus anjos para salvar o
Filho. O que de fato o diabo fez foi usar mais uma vez as Escrituras e jogar a
isca para testar a confiança de Jesus. Se observarmos bem, veremos que o
inimigo continua persistente em seus propósitos e faz isso conosco o tempo
todo. Ele prova a nossa confiança em
Deus jogando nas mínimas coisas para que vacilemos. Mas se Deus prometeu nos
preservar do perigo, não é certo tenta-Lo criando um perigo apenas para
verificar Sua fidelidade. Não precisamos experimentar a Deus. Basta confiar
Nele que estaremos seguros, pois como afirma o salmista
Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. (Salmos 91:1)
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