Davi passou por vários momentos de
luta, provações e dor em sua vida. Em vários deles vemos que a depressão e o
sentimento de abandono tomaram conta dele. Assim como Davi, em aos sofrimentos,
temos a impressão de que estamos entregues a nós mesmos e perguntamos: “Até
quando, Senhor? Em tempos de depressão o sentimento de abandono acaba afetando
a nossa fé e achamos que as injustiças, as provações e tudo o que nos causa uma
ansiedade profunda fazem-nos sentir cada vez mais sozinhos, afastados dos
amigos e também de Deus. Isto isso nos angustia e dá espaço para que o inimigo atue.
Nessas horas ele faz de tudo para nos convencer de que Deus se esqueceu de nós
e que não se importa com nossa dor. Identificamo-nos com Davi no clamor da sua
ansiedade, na dor e na súplica, mas também nele temos que buscar solução para
curar nossas feridas da alma. Ele deposita toda a sua angústia e impotência diante
do sofrimento, e reconhece a ação restauradora do Senhor. Assim como ele temos
que enfrentar as situações difíceis com a mesma autenticidade. Não podemos negar
nossos desapontamentos ou inquietações, mas também não podemos deixar de
reconhecer os livramentos e o amor do Senhor. Ele ouve nossos gritos de
ansiedade e tem o controle de nossas provações. Não deixará, portanto, que
passemos por uma dor maior do que possamos suportar, conforme nos diz Paulo em
1 Coríntios 10:13. E diante das circunstancias que nos fazem perguntar: Até
quando?, lembremo-nos do que nos diz Tiago 1:12
"Bem-aventurado o homem que
suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado,
receberá a coroa da vida, a qual o
Senhor prometeu aos que o amam."
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