Este versículo é parte
de uma passagem que relata uma parábola dita por Jesus e é um dos ensinamentos
mais difíceis de toda a Bíblia, embora seja uma parábola, portanto traz uma
lição bem específica, de forma simples e cotidiana para seu público imediato. Essa
parábola do mordomo infiel registrada apenas no evangelho por Lucas foi
dirigida inicialmente aos fariseus, mas Jesus nos deixa uma lição sobre como
devemos administrar as coisas que o Criador colocou a nossa disposição. Embora
pareça que há um elogio à infidelidade, ou aprovação de Jesus sobre a astúcia
no uso dos recursos confiados, e uma leniência com a desonestidade, como pode
aparentar uma leitura rápida, o que está em questão é a forma como
administramos o que nos é dado por empréstimo. E assim devemos partir do pressuposto
de que todos nós, de certa forma, somos mordomos infiéis por isso Jesus
aconselha e sintetiza a lição da parábola no verso em epígrafe. Mas precisamos entender
que Jesus ensina que devemos ganhar amigos para o Seu Reino com os recursos
confiados a nós. Mas Ele não se refere às amizades corrompidas e interesseiras,
que granjeamos tão somente enquanto há recursos materiais, ou poder que
envolvem essas relações passageiras. Jesus nos ensina a usar os bens entregues
a nós temporariamente para alcançarmos pessoas para a Eternidade incorruptível,
por isso termina com uma mensagem de desapego ao dinheiro e nos adverte com
essa parábola, que daremos conta da administração de nossas vidas e das nossas
relações com nosso próximo. Com essa parábola entendemos que somos falhos e que
se não há gerenciamento perfeito, certamente cada ser humano será achado em
falta, como aquele mordomo, pois nem sempre usamos os nossos bens e habilidades
em favor do Reino de Deus, por essa razão precisamos pedir a Deus, como faz o
salmista
Ensina-me a fazer a tua vontade,
pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana. Salmos
143:10
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos o seu comentário!