A Bíblia conta que Pilatos
não encontrou nenhuma culpa em Jesus e quis solta-lo, mas seus acusadores insistiram
com acusações contra Ele, assim, para se eximir da responsabilidade,
aproveitou-se da tradição de soltar um preso judeu por ocasião da páscoa e
deixou para a multidão escolher a quem soltaria dentre os presos: Jesus ou
Barrabás. Provavelmente, Pilatos imaginou que o povo escolheria anistiar Jesus,
baseando-se no fato de que uma semana antes o povo O havia aclamado pelas ruas
de Jerusalém e também porque o povo tinha conhecimento da extensa ficha corrida
de Barrabás. Seria impensável que a multidão decidisse pelo marginal sabendo
que o histórico de Jesus demonstrava que Ele só havia feito o bem: curou enfermos,
libertou endemoninhados, deu vista aos cegos, dentre tantos milagres. Mas se à
época a escolha surpreendeu Pilatos, vemos hoje que ela faz sentido não só
porque fazia parte do Plano de Salvação, mas também porque essa tem sido a
escolha de muitos ainda hoje. Os que escolhem Barrabás o fazem porque não
querem ser questionados sobre seus erros, sobre como conduz sua vida pessoal,
sobre como administra seus bens, ou sobre como obedece a Palavra de Deus. Os
que escolhem Barrabás são os que acham que podem fazer o que bem entendem de
seu corpo, de sua vida, e entendem que todos os caminhos levam a Deus. Não é
difícil entender por que a multidão preferiu libertar Barrabás e condenar Jesus.
É a mesma escolha que muitos fazem até hoje. Os que rejeitam Jesus em seus
corações são semelhantes aos que autorizaram a Sua crucificação. E como
profetizou Isaías 53:7
Ele foi oprimido e afligido, mas não
abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha
muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
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