Jesus declara sua admiração
pela doação da viúva, deixando claro que não é o valor intrínseco da oferta e
sim a disposição em ofertar que é levada em conta nesse momento. Ela depositou tudo
o que possuía no cofre do templo, sendo à época uma representante das partes mais
frágeis da sociedade israelita. A viúva em uma sociedade patriarcal era
dependente do homem, que provia a casa e este quando falecia, se não houvesse outro
homem na família para ampará-la ficava totalmente desprovida e perdia todos os
“direitos”, assim como acontecia também com os órfãos e os estrangeiros. No entanto,
aquela viúva demonstrou o seu amor pela causa de Jesus. Ela não deu o que
sobrava e sim tudo o que tinha. Jesus ao afirmar que ela deu muito mais do que
os outros nos mostra que não considera o valor material, mas sim a inteireza e
a disposição em doar. Essa atitude de desprendimento é que estava em pauta,
pois é muito mais importante para a Obra do que os valores materiais. Quando damos
do que nos é essencial e não do que nos sobra demonstramos a importância que o
Senhor tem em nossa vida. Essa foi a grande lição da viúva. Não importa o
quanto ofertamos e sim com disposição ofertamos. Assim como aquela viúva, não precisamos
temer a falta quando o Senhor é conosco. Atentemos para o que nos diz Salomão:
Ao que distribui mais se lhe
acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. Provérbios
11:24
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