Infelizmente, os príncipes dos sacerdotes se esmeravam
em cumprir os rituais e se prendiam à letra da Lei, mas falhavam complemente em
relação ao espírito. Seguiam as normas de purificação para que pudessem participar
da festa da Páscoa, mas em sua cegueira, não viam que Cristo era o verdadeiro
Cordeiro da Páscoa. Não compreenderam a mensagem Divina, tampouco souberam
interpretar as profecias, ao tempo em que as cumpriram e não perceberam que ar
o Salvador perderam o verdadeiro significada Páscoa. Estavam diante do Cordeiro
e O imolaram. Pilatos, na tentativa de se livrar da responsabilidade, lavou as mãos.
Todavia, precisamos aprender com ele que a responsabilidade é algo que nada nem
ninguém pode nos tirar. Somos livres para escolher e até para nos omitir de uma
escolha, mas estamos irremediavelmente presos às consequências de nossas
escolhas, ainda que seja a escolha de não opinar. Quem se omite também é responsável
pelos resultados dessa omissão. Quem escolhe seguir jesus paga um preço e também
quem escolhe apenas observá-Lo passar pelo caminho. Escolher entre Jesus ou
Barrabás e também não se pronunciar em relação a nenhum deles é uma escolha e
qualquer uma delas nos traz consequências inevitáveis. Pilatos não se livrou da
culpa porque lavou as mãos, todavia, com sua atitude fez coro aos que
condenaram o Salvador. Quem se omite diante da Obra de Deus e quem nega o
Salvador, ainda que Dele não fale mal é tão responsável quanto a multidão ensandecida
que O condenou à cruz. Também chamam a si a responsabilidade aqueles que fazem
o que previu o salmista em Salmos 22:7-8
Todos os que
me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou
no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
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