Salomão nos ensina a não repreender o
ímpio, porque, certamente, se o fizermos, seremos afrontados. A recomendação é
para repreendermos aquele que está circunstancialmente andando por caminhos
alheios à Palavra. O sábio, ao contrário do tolo, compreenderá que aqueles que
o amam, desde que movidos pelo temor do Senhor, procuram o melhor para ele. Isso
não significa entrar na vida do irmão e julgar suas atitudes, mas de ampará-lo
quando está débil na fé ou carece de orientação para que não se desvie da
Palavra. A Bíblia não diz para julgarmos, mas que devemos amparar aquele está
em perdendo o foco em Cristo, pois Deus não nos enviou como juízes, mas como
profetas. Mas às vezes acabamos cometendo este grave erro de repreender o
escarnecedor pensando estar ajudando-o, na tentativa de mostrar-lhe o caminho
certo. O sábio nos ensina que se assim o fizermos ele se voltará contra nós e
nosso objetivo não será satisfeito. Recebemos afronta, mas se fizermos como
manda a Palavra de Deus e repreendermos o sábio ele compreenderá. Para fazermos
essa escolha de quem, quando e como repreender precisamos de discernimento e
sabedoria. Quando repreendemos a pessoa vaidosa, direcionamos contra nós mesmos
os malefícios da imaturidade espiritual. Mas devemos assumir uma postura
humilde, realista de reconhecer os nossos próprios erros para direcionar,
depois de nossa própria correção e aperfeiçoamento, o diálogo para correção dos
sábios, com uma motivação correta, de acordo com o que
nos ensina o apóstolo
Que pregues a palavra, instes a tempo
e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e
doutrina. 2 Timóteo 4:2
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